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24 de nov. de 2013

Jake Bugg


"Shangilá"  é o segundo trabalho do inglês Jake Bugg lançado agora em novembro 2013. O primeiro single deste álbum é "What Doesn't Kill You".

O próprio Jake comentou cada uma das novas faixas, leia abaixo:

1. “There’s A Beast And We All Feed It”
“A música é sobre tudo o que tem acontecido na mídia e sobre como ela é uma grande máquina. E, apesar de sabermos disso e não querermos dar poder a ela, às vezes fazemos isso sem perceber ou querer. Eu e Ian escrevemos no Sun Studios e ela meio que surgiu. Comecei a tocar uns acordes bem simples, sabe, E, A e B e ela é bem rápida – nunca cantei uma música tão rápida. Gosto das pausas. É engraçado porque vejo pessoas, tipo o meu baterista, tentando cantar, mas sem êxito. Fico meio ‘eles não conseguem!’ – e é bem engraçado, na verdade – porque não é tão difícil”.

2. “Slumville Sunrise”
“Essa é mais uma faixa em que falo sobre olhar de dentro para fora em vez de escrever o que vi, esse é o conceito dessa música. Não voltei para minha cidade natal na intenção de encontrar coisas sobre o que escrever, voltei para reencontrar algumas pessoas, mas essas coisas meio que me encontraram”.

3. “What Doesn’t Kill You”
“Essa foi a última música a ser escrita e saiu duas semanas depois que cheguei no estúdio. Estava lá com Iain e trabalhávamos nessa música, mas ela não estava funcionando muito bem. Tendo só 19 anos, eu me distraí e comecei a tocar alguns acordes na guitarra e ela aconteceu completamente por acidente. O que é interessante sobre ela é que… por ser violenta de um certo modo, com as letras… achei que trabalhando com música e indo a lugares diferentes no mundo, eu evitaria tudo aquilo, mas o que é interessante é que você pode viajar para qualquer lugar do mundo e não consegue evitar confrontos. Essa é basicamente a ideia de ‘What Doesn’t Kill You’”.

4. “Me And You”
"Essa é uma música que meio que inventei em um ônibus. Eu simplesmente inventei uma música curtinha, ‘Me And You’. Gosto dessa música porque ela pode dizer respeito a qualquer um: pode ser sobre mim ou sobre alguma outra pessoa ou pode ser sobre você, sobre alguém. Ela exemplifica minha crença de que músicas são feitas para as pessoas que as recebem e o modo como recebem é inteiramente delas. Uma música pode significar algo pessoal para uma pessoa e algo completamente diferente para outra”.

5. “Messed Up Kids”
“Quando fui para Nashville – essa música foi escrita em Nashville – foi um pouco estranho porque foi a primeira vez que escrevi em três pessoas. Eu e Iain fizemos uma viagem pela América e tivemos algumas pessoas filmando o que estávamos fazendo e esse tipo de coisa. Então começamos a trabalhar com um cara chamado Brendan Benson. Eu estava bem cético, para dizer a verdade, porque eram três caras em uma sala, tentando escrever uma música. Mas então eu pensei ‘bom, se eu não pensar em compor nada, se eu fizer uma jam, então pode ser legal’. E foi basicamente o que fiz, para ser honesto: tive várias ideias e criei alguns riffs, mostrei para eles e meio que partimos disso. Não sei se estaria interessado em escrever a três outra vez, mas aprendi algo dessa experiência, foi legal. E o tema dessa música é… quando voltei, ouvi várias coisas sobre as pessoas de onde vim falando sobre dinheiro e sobre não conseguirem pagar isso e aquilo. Eu me senti um pouco culpado porque, se eu quiser sapatos novos, posso ir lá e comprar, e não vejo por que eu deveria ter esse privilégio”.

6. “A Song About Love”
“Suponho que esse seja o tema típico: uma música de amor dizendo que você queria uma música de amor. Porque eu sou o tipo de pessoa que, se a mãe pede para lavar a louça, não vou lavar, mas se você não pedir, pode ter uma boa surpresa e eu posso ter lavado tudo quando você voltar do serviço. Esse é o conceito, sabe – você queria uma música de amor, se pedir, não vou te escrever uma. A gravação também foi interessante porque eu tinha todos esses músicos incríveis ao meu redor e estava um pouco confuso porque eles estavam sentados lá por um tempo mais longo que o normal, tentando descobrir o que eu estava fazendo. E eles comentavam ‘essa é uma batida extra? E essa é…’. No fim, a música acabou com um tempo bem estranho, tipo 6/8 ou 7/8. Algo estranho assim, eu não sei porque não entendo nada de teoria, mas levou algum tempo para nos acertamos com ela. Pete praticou e praticou até conseguir tocar e tudo entrou nos eixos. Rick achou que não seria possível, na verdade, todos nós achamos isso, e o fato de termos conseguido foi um bônus. Eu queria alguns instrumentos de corda, mas quando ouvi o resultado sem eles, não achei que precisasse”.

7. “All Your Reasons”
“Essa é uma música engraçada porque não escrevi com ninguém e nunca parei para anotar as letras, nunca. Eu acho que todas as palavras vieram inconscientemente. A música fala sobre porque as pessoas estão escrevendo sobre temas estúpidos e criando manchetes sobre coisas ridículas quando tem outras muito mais importantes que as pessoas deveriam saber ou se preocupar. Coisas que possivelmente poderíamos fazer para ajudar se tivéssemos conhecimento, mas, em vez disso, as pessoas escrevem sobre coisas estúpidas que não tem um propósito real”.

8. “Kingpin”
“Esse é um dos riffs que compus enquanto escrevia com Iain e Brendan em Nashville. Fiquei com esse riff martelando em minha cabeça por um tempo até conseguir um tema… Esse tema surgiu no ônibus, estávamos assistindo ‘The Wire’ por um bom tempo – ficamos meio viciados – e lembro que em outubro do ano passado estávamos em turnê numa van pequena e horrível que fazia suas costas doerem e dizia ‘East Midlands Van Hire’, mas foi a todos os lugares e durou para sempre – tenho muitas memórias relacionadas àquela van e ficávamos assistindo ‘The Wire’ no iPad do baterista. Quando voltamos ao ônibus de turnê, em fevereiro, passamos daquela van horrível para um ônibus grã-fino, mas continuamos assistindo e foi interessante encontrar referências a drogas e a fatos que aconteceram. Achei que seria uma boa ideia juntar minhas referências e ver o que acontecia. ‘Kingpin’, como tenho certeza que você sabe, diz respeito ao homem que está no topo, então foi tudo meio experimental, mas acabou funcionando.”

9. “Kitchen Table”
“É um assunto bem delicado, fala sobre um relacionamento em que eu estive. Não estou sendo particularmente legal com essa pessoa, mas eles não foram exatamente bons comigo. Como eu era novo, eu me sentia preso nesse relacionamento e não conseguia encontrar um modo de sair dele. Eu nunca tinha estado num relacionamento por tanto tempo antes, então eu queria encontrar um jeito de terminar e aquela música… Ela é sombria, muito sombria. Ela entraria na cozinha e eu estaria tocando essa música, é sobre isso que a letra fala. E ela perguntaria ‘Que música é essa? É uma boa música’ e eu responderia ‘preciso sair disso’. Ela não era boa para mim. Mas é isso que Malibu fez, o que o estúdio fez comigo: deixou eu extravasar todas essas coisas negativas que eu mantinha dentro de mim e me deu a chance de expressar como eu estava me sentindo, porque ninguém pode te ajudar com isso. A única pessoa que pode te ajudar nessas situações é você mesmo”.

10. “Pine Trees”
“Essa surgiu no Sun e fala sobre natureza e coisas assim, porque eu gosto de estar perto da natureza e não tive essa oportunidade nos últimos tempos porque, fora de Malibu, estou sempre em um ônibus de turnê. Mesmo que você viaje para todos esses lugares incríveis, ou você está dentro da casa de shows, ou do ônibus ou do avião. Acho que é bem parecida com ‘Country Song’, eu queria me colocar em um lugar onde gostaria de estar naquele momento. Essa é uma das músicas que o estúdio, aquele lugar, me deu e eu acho que algumas músicas se escrevem sozinhas… Acho que eu ganhei uma música”.

11. “Simple Pleasures”
“Ela é sobre uma pessoa que eu conheci que dava tudo como certo e era uma mentirosa compulsiva. Não sei se ela queria ou não fazer isso. Então essa música meio que fala como você pode encontrar uma pessoa que acha que tudo está garantido e só quer, quer e quer coisas, e pode ver outra que tem tudo, mas não consegue encontrar o sentido disso, não consegue ficar feliz. Na minha opinião, estou fazendo mais coisas do que jamais sonhei que pudesse fazer. Nunca achei que pudesse fazer isso, mas como compositor, acho que você sempre terá algo a dizer, algo para desabafar e não acho que vá me sentir satisfeito, mesmo que eu possa ir onde queira ir, comer onde quiser e ter o que quiser. Acho que a satisfação não vem daí. Eu desejei tudo que me aconteceu – não vou dizer o contrário, porque eu desejei”.

12. “Storm Passes Away”
“Essa é uma música curtinha e adorável. Foi algo que surgiu em Nashville e nós pensamos ‘bem, já que estamos aqui, deveríamos compor alguma coisa mais country e doce’. Comecei a tocar os acordes e a cantar a melodia. Ian riu e perguntou: ‘Que música é essa?’. Respondi ‘não sei, estou inventando agora’. Ele pegou o gravador, apertou o botão para gravar e a coisa meio que aconteceu, comecei a cantar as palavras ‘storm passes away’. Sempre acreditei que seu cérebro tenta te dizer coisas subconscientemente. Foi como quando eu estava escrevendo ‘Broken’, a palavra ‘broken’ surgiu e eu achei que meu cérebro ou coração estavam tentando me dizer algo, foi assim que a música começou. A música era bem longa; tive que encurtar antes de mostrar para Rick (Rubin): é uma música doce e curtinha. Ela não precisa necessariamente ter um significado profundo – você pode se conectar com ela porque, independente de como estiver se sentindo, ela vai fazer sentido”.








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